Moramos em Paranaguá e nossa cidade estará de aniversário no dia 29 de julho. Você conhece a história da cidade?
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Grande Mar Redondo, na língua tupi-guarani. Era assim que os índios denominavam a formosa baía - Pernaguá, Parnaguá, Paranaguá.
Quando o branco chegou, lá pelos idos de 1578, a terra já tinha nome e dono. Uns carijós que, numerosos mas de boa índole, foram arredando o pé para que o branco desembarcasse.
Isso aconteceu na mesma época em que Dom Sebastião, o Rei Donzel, afundava num mar de cimitarras na famosa batalha de Alcácer- Quibir.
Portugal e suas colônias passam para o domínio espanhol e Pernaguá aparece nos mapas como Baya de la Corona de Castilha - um lugar meio perdido entre o Rio de Janeiro e o Rio da Prata.
Morrem os Felipes de Espanha, os portugueses retomam a coroa e lá por 1648 os faiscadores vão entrando pela baía, arrancando ouro, e enchendo as burras de Dom João IV. A povoação cresce, instala sua Câmara Municipal, vira Vila com Pelourinho e escrivão juramentado.
De lá para cá, recebe promoção de cidade, vai expandindo seu casario pelas margens do Itiberê e tecendo com os fios de ouro da lenda e da História o seu destino de berço da civilização paranaense.
Você, que viaja a Paranaguá pela primeira vez, vai topando aqui e ali com os testemunhos dessa saga. Vê a Ilha da Cotinga, a Fortaleza da Ilha do Mel, o Colégio dos Jesuítas, a Catedral, a Fontinha onde, bem antes dos brancos, o povo carijó ia matar sua sede. E vê muito mais, vê rio e mar de várias matizes, árvores, igrejas, museus, prédios e monumentos.
Com um pouco de sorte, pode até dançar um fandango e provar do barreado e do pirão de peixe - jóias típicas da culinária local.
Mas o bom mesmo é sair sem destino, inventando Paranaguá passo por passo. Mil surpresas aguardam o visitante. Afinal, faz bem uns 400 anos que Paranaguá se enfeita para receber você.
Na década de 1550 - 1560, famílias de São Vicente de Cananéia deslocaram-se ao litoral paranaense. Primeiro à Ilha da Cotinga e a seguir ás margens do Rio Itiberê. Em 1640, chegou o Capitão Provedor Gabriel de Lara, e a fidalga família com investidura de governo militar. Já em 1646 mandou erigir o Pelourinho, símbolo de poder e justiça de El-Rei. Após dois anos, a povoação tornou-se Vila, chamando-se Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
Em 1660 tornou-se Capitania, passando à condição de Cidade em 05 de fevereiro de 1842.
Ao ser criada a Província do Paraná, também se criou a Capitania dos Portos do Paraná, que passou a funcionar em 13 de fevereiro de 1854.
Fato marcante para Paranaguá foi a visita de D. Pedro II, em 1880, para o lançamento da pedra fundamental do edifício da Estação Ferroviária. A Estrada de Ferro foi tão rapidamente construída que já em 02 de fevereiro de 1885 era inaugurada e até hoje é motivo de grande orgulho na engenharia nacional.
Isso aconteceu na mesma época em que Dom Sebastião, o Rei Donzel, afundava num mar de cimitarras na famosa batalha de Alcácer- Quibir.
Portugal e suas colônias passam para o domínio espanhol e Pernaguá aparece nos mapas como Baya de la Corona de Castilha - um lugar meio perdido entre o Rio de Janeiro e o Rio da Prata.
Morrem os Felipes de Espanha, os portugueses retomam a coroa e lá por 1648 os faiscadores vão entrando pela baía, arrancando ouro, e enchendo as burras de Dom João IV. A povoação cresce, instala sua Câmara Municipal, vira Vila com Pelourinho e escrivão juramentado.
De lá para cá, recebe promoção de cidade, vai expandindo seu casario pelas margens do Itiberê e tecendo com os fios de ouro da lenda e da História o seu destino de berço da civilização paranaense.
Você, que viaja a Paranaguá pela primeira vez, vai topando aqui e ali com os testemunhos dessa saga. Vê a Ilha da Cotinga, a Fortaleza da Ilha do Mel, o Colégio dos Jesuítas, a Catedral, a Fontinha onde, bem antes dos brancos, o povo carijó ia matar sua sede. E vê muito mais, vê rio e mar de várias matizes, árvores, igrejas, museus, prédios e monumentos.
Com um pouco de sorte, pode até dançar um fandango e provar do barreado e do pirão de peixe - jóias típicas da culinária local.
Mas o bom mesmo é sair sem destino, inventando Paranaguá passo por passo. Mil surpresas aguardam o visitante. Afinal, faz bem uns 400 anos que Paranaguá se enfeita para receber você.
Na década de 1550 - 1560, famílias de São Vicente de Cananéia deslocaram-se ao litoral paranaense. Primeiro à Ilha da Cotinga e a seguir ás margens do Rio Itiberê. Em 1640, chegou o Capitão Provedor Gabriel de Lara, e a fidalga família com investidura de governo militar. Já em 1646 mandou erigir o Pelourinho, símbolo de poder e justiça de El-Rei. Após dois anos, a povoação tornou-se Vila, chamando-se Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
Em 1660 tornou-se Capitania, passando à condição de Cidade em 05 de fevereiro de 1842.
Ao ser criada a Província do Paraná, também se criou a Capitania dos Portos do Paraná, que passou a funcionar em 13 de fevereiro de 1854.
Fato marcante para Paranaguá foi a visita de D. Pedro II, em 1880, para o lançamento da pedra fundamental do edifício da Estação Ferroviária. A Estrada de Ferro foi tão rapidamente construída que já em 02 de fevereiro de 1885 era inaugurada e até hoje é motivo de grande orgulho na engenharia nacional.
Localização
| Cidade histórica datada da primeira metade do século XVI, tem em sua função principal a de porto escoador da produção do Estado que o interliga a todas as demais regiões, bem como a outros estados e ainda ao exterior. A construção de suas docas datam de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto D. Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda ainda vestígios da época da colonização em seus casarios de fachada azulejadas, em suas ladeiras de pedra e em suas igrejas. Criado através da Lei nº05 de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, foi desmembrado do Estado de São Paulo. Distâncias da Capital : 91 km do Porto de Paranaguá. Aeroporto mais próximo: 90 km (Curitiba). |
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Paranaguá
Parabéns Paranaguá pelos 363 anos de honra e grandezas......CMEI Milena Bonfim
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